sábado, 8 de setembro de 2007

Gosto de Coca-Cola

De todas as coisas a sua volta muitas delas faziam lembrar dele. O gosto de Coca-Cola que sentia nos beijos, aquele palpitar à mais quando o via do outro lado da rua. Ah.. que saco, ela mal sabia onde ele estava, ela não sabia onde o encontrar, não sabia de mais nada sobre ele.
Teimava em continuar pensando nele, teimava em continuar esperando ele entrar no Messenger, teimava a esperar, esperar e não aguentava mais. Saudade dói. Cliché, mas verdade.
Queria poder vê-lo nesse instante, queria poder vê-lo ao acordar e continuar com ele até dormir, queria, queria e não ia deixar de querer tão cedo assim, teimava em querer.
Queria que ele ficasse abraçado à ela agora em que o tempo virava, o frio parecia que ia voltar, ela queria encontrá-lo por aí, queria que ele contasse uma das suas piadas sem graça, queria ver aqueles olhos, sentir o perfume entorpecente na sua nuca, queria que ele brigasse com ela pra tomar remédio, queria dar um beijo de bom dia, queria tudo isso, e continuaria teimando em querer.
E tudo isso a fazia pensar onde será que ele está. Ao redor as coisas lembravam-o, o papel de parede do seu computador, a pulseira no seu braço, a música que tocava justamente agora, os bilhetes esquecidos por aí. Ela o queria mais do que nunca, mas não o tinha, não queria ter que esperar mais tempo passar.
Só o que restava era esperar as horas se arrastarem no relógio, e sentir na próxima segunda (odiada por todos mas que ela amava) o gosto de Coca-Cola.

Nenhum comentário: