sexta-feira, 21 de março de 2008

Nada Vai Fazer Voltar

Faz um tempo que não apareço aqui pra remoer e jogar fora minhas angústias, meus pensamentos vagos, minhas idéias sem razão.
Mais de um mês atrás eu disse que uma fase nova viria de encontro a mim, ultrapassei a barreira que dividia essas duas dimensões, e cá estou eu, como sempre viva. Respirando o ar dentro dos meus bolsos, com sentidos cada vez mais insensíveis, estagnada por uma rotina de caos constante.
Tenho saudades dos antigos problemas existenciais, com os quais me preocupava horas, agora a rotina mudou e talvez eu apareça só daqui um tempo.
Tenho ainda as antigas metas, mas novas maneiras de alcançá-las. Qualquer novidade, aborrecimento, frustração o papel me salvará, talvez eu apareça aqui e transcreva um de meus versos, enquanto isso, decoro fórmulas e lembro-me que certa vez enquanto andava, disse aos meus sapatos 'não existe formúla para viver', e ainda não existe, eu só procuro vivê-la da forma que ele está.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Reações

Acho que nada mais natural do que com o tempo você mudar aos poucos, deixar seus valores mais explícitos e começar a seguir por si só. É claro que às vezes você pode precisar de amigos, talvez nem às vezes, mas sempre, de repente surge uma novidade e você não tem a quem contar, de repente surge um problema e você não tem com quem compartilhar. Isso dói.Mas isto não quer dizer que você tenha que sair pela rua laçando amigos. Com o tempo e com as amizades de diferentes personalidades que eu tive aprendi que amigos são coisas de outro mundo.Eu tenho amigos que não falo há algumas semanas, outros há dias, alguns há meses, eu devo ter de verdade cinco ou seis amigos, que não sei por que motivo considero-os assim. A gente aparece quando dá e não há cobrança quanto a isso, de vez em quando colocamos o papo em dia e eu sei que se precisar de alguém posso ligar.O tempo passou e de muitas amizades eu me distanciei, as pessoas mudam como eu mudei, as pessoas seguem caminhos diferentes, alguns que não condizem com suas escolhas, suas crenças e os seus valores.

Mas a vida como canta a canção têm dessas coisas, as idas e vindas infinitas, às vezes você se arrepende de atitudes que faz e não deixa esplícito qual sua intenção, mas também cantaram por aí em alguma canção ou lei da Física que cada ação traz junto uma reação. Perdão foi inventado pra gente pedir e têm ações que são assim, não têm outras reações se não as impulsivas.

Desculpa.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Coragem Pra Conseguir Vencer

Eu achei que ficaria sem escrever aqui por muito tempo, mas eu não resisto, a minha forma de estravazar, de tentar me entender é escrever, nada que eu tenha escrito aqui até agora é invenção, são fragmentos da minha vida real.
A vida está mudando, pelo menos a minha, ela é tão engraçada e exata,acha solução pra tudo, me traz obstáculos pra que eu vença, mas nem sempre eu ando munida de tanta coragem, pra dizer a realidade quase sempre eu ando sem nenhuma coragem, eu sou covarde.
Tão covarde que ou eu fujo de alguns problemas (e eles sempre me alcançam) ou eu empurro-os com a barriga até onde dá, e na maioria das vezes que 'foda-se' e está tudo bem.
Desta vez é diferente, a corda acabou, e meu equilíbrismo entre farça e verdade está por um fio do abismo.
É a hora e é agora, que Deus me traga luz, que eu me arrisque num salto ao abismo, que voe alto, longe, que dê tudo certo. Eu estou torcendo, e a coragem... Talvez ela dê as caras...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Holiday

Ando pensando, mudando, acho que as coisas por aqui mudarão junto comigo. Estou lendo novos livros e ouvindo novas músicas. Vivendo uma nova fase que daqui algumas semanas se iniciará a todo vapor.
Talvez este período me renda bons frutos, talvez não. Talvez os textos melhorem, talvez eu desista logo de vez de me tornar jornalista.
Síndrome de nenhum leitor para os meus textos furados...

Poesia nunca foi minha praia.
Mas enfim, talvez eu volte logo, talvez não, não que eu tenha desistido, mas agora o foco é lapidar o diamante. Vou pra outras plagas.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Página

A curiosidade não cessava, o desejo de conhecer o desconhecido até então. Descobrir novos mundos, ampliar horizontes, tirar seus pés do chão, voltar milenios atrás, conhecer gente nova, países, lugares, paraísos perdidos em páginas de livros.
Seu humor às vezes mudava, tinha necessidade de falar e ser ouvida, "não gosto deste assunto.", "tá.", ela respeitava.
Acaba o assunto, vira a página.